Estudante da Unifesp desenvolve um novo conceito de
tecnologia assistiva para comunicação aumentativa e alternativa


"Elaborado com novas tecnologias de fabricação de menor custo, o produto poderá favorecer a autonomia de pessoas com deficiência"


A estudante da Unifesp e fisioterapeuta Mariana da Silva Battel desenvolveu um novo conceito de tecnologia assistiva para comunicação aumentativa e alternativa, nomeado Efígie. O trabalho foi tema da monografia de conclusão do curso de Especialização de Intervenções Fisioterapêuticas nas Doenças Neuromusculares, orientada pelo docente Vagner Rogério dos Santos, do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp).

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Os suportes confeccionados em polímeros por meio de Impressão 3D foram desenvolvidos para possibilitar o encaixe de cartões utilizados em comunicação aumentativa e alternativa, os quais foram projetados para serem utilizados em quadros magnéticos. A solução tecnologia desenvolvida pela pesquisadora possibilita maior flexibilidade de escolha de tamanhos dos cartões, que poderá, no futuro, ter relação com medidas de acuidade visual para pessoas com baixa visão.

A pesquisadora destaca que o Efígie é o único produto de tecnologia assistiva de comunicação aumentativa e alternativa que pode ser automatizado, possibilitando a inclusão estímulos como, por exemplo, visual. Devido ao ineditismo da tecnologia, foi solicitado junto ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Unifesp a solicitação de avaliação para patente, cujo processo está em andamento.

Fotos: Alex Reipert


Grupos de pesquisa do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos divulgaram suas inovações
Por Mariane Santos